A piedade Católica revive na Semana Santa o que outrora aconteceu a cerca de 2000 anos atrás. Mas, o que se deu de tão importante e que seja celebrado em todo orbe o que mereça ser lembrado até aos dias de hoje, e que sem sombra de dúvidas, perdurará até o fim do Mundo? Seja nas Américas, na Europa, na Ásia, no Oriente Médio… em todo lugar onde haja a cristandade celebra-se tal fato.

Há cerca de 2 milênios, em Jerusalém, um dos berços da Cristandade, entrava triunfante e aclamado pelo povo não um grande imperador, César ou algum douto mestre… Adentrava pelos portais da “Cidade Dourada” o próprio Rei do Céu e da Terra.

Com os ramos erguidos, transpunha glorioso a multidão que O aclamava. Marchava Ele para o altar do Santo Sacrifício, rumo à sua gloriosa Paixão. Fatos esses simbolizados na cerimônia de Domingo de Ramos.

Aqueles que em Jerusalém O receberam com aclamações de Hosana, seriam os mesmos que diante do tíbio Pilatos urravam e gritavam Crucifica-O!

A fumaça de Satanás entrou nos corações daqueles que Ele tanto fizera o bem, e daqueles que foram o objeto de Seu Amor, a fétida fumaça do infernal inimigo invadiu os corações dos que eram por Sua obra seus próprios filhos!

Surgia da boca de todos blasfemas acusações contra Aquele que somente fizera o Bem. E o pior surgia de um dos Apóstolos: Judas Escariotes. Dentre aqueles que Nosso Senhor havia confiado o seu legado, havia um traidor.

Mas, o estulto mal não sabia que tudo que iria acontecer era para sua própria ruína.

Depois que Jesus Cristo foi entregue aos suplícios da Paixão, a vitória do Bem estava comprada. Quando exangue no alto da Cruz derramou sua última gota de sangue misturada com linfa, nascia de seu lado aberto a própria vitória. A morte do mal estava garantida uma vez por todas, o triunfo e a ressurreição da Igreja coruscava nos corações, a união do Céu com a Terra estava feita. As portas benditas do Reino dos Céus estavam abertas para nós. O Reino de Nosso Senhor veio como pedimos na oração do Pai Nosso.

Contudo, as glórias da Paixão e da Morte já brilhava no semblante seráfico Daquela que estava de pé junta à Cruz. Nossa Senhora carregava a certeza da vitória apesar de todas as aparências. A promessa da vitória de Nosso Senhor estava feita e cumprida no coração da Virgem Dolorosa. Ela era a Luz do Triunfo que brilhava no firmamento e na noite escura da aparente derrota do bem.

No alto da Cruz, Nosso Senhor entregou São João, símbolo de toda a humanidade, à sua Santíssima Mãe como filho. E, São João havia recebido como Mãe, a própria Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo: Maria Santíssima.

 

A Santa Igreja Católica expressa todos os acontecimentos da Paixão de Nosso Senhor na Semana Santa. O Tríduo Pascal, iniciando na Quinta-Feira Santa com a Instituição da Eucaristia na última Ceia e a traição de Judas simbolizada pelo desnudamento dos altares. Seguidamente, na Sexta-Feira da Paixão com a Morte de Nosso Senhor. E, por fim, no Sábado de Aleluia ou, também conhecido como a Vigília Pascal, que dão início às festas da Páscoa.

Confira as fotos das cerimônias realizas no Tríduo Pascal aqui, em nossa casa, em Campo Grande.

Quinta-Feira Santa: Celebração da Instituição da Eucaristia e Desnudação dos Altares

Sexta-Feira Santa – Ato Liturgico e Via-Sacra

Sábado Santo