Ao longo de quase um milênio, edificações de elevadíssimo porte dominavam os panoramas das cidades e vilas da tão saudosa época denominada “Idade Média”. Torres altíssimas, arcadas múltiplas e abóbadas nervuradas que parecem querer chegar a alturas Celestiais.
O Estilo Gótico, caracterizado sobretudo pela sua verticalidade, demonstrando assim, o anelo pelas coisas do alto e o desejo da Santidade, foi o estilo de construção arquetípico daquela civilização que, até hoje, encanta as almas mais frias com o esplendor policromático de seus vitrais, que filtram a luz solar, conferindo ao ambiente o aspecto de ter sido edificado em pedras preciosas; suas molduras esculpidas em rocha, que mais se assemelham a rendas petrificadas, são causa de admiração a todas as gerações de artistas e arquitetos que houveram ao longo da história, esses últimos, por sua vez, possuem uma incógnita em suas mentes que dificilmente encontram a resposta com mero esforço racional: “Como uma Civilização tão carente em tecnologia, recursos materiais e em conhecimentos de engenharia pode construir obras tão monumentais e de incomparável esplendor, mantendo-se de pé por quase mil anos?”
A resposta a essa pergunta tão técnica só pode ser respondida com uma afirmação de Fé:
Foi uma inspiração totalmente sobrenatural! Um dos frutos do Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo derramado no alto do Monte Calvário, Ele é a fonte, raiz e seiva de toda espécie de Beleza que se pode existir, Ele que inspirou, inspira e inspirará a todas as almas sedentas do maravilhoso, de hoje até o fim dos tempos.
Texto: Andrey Santos
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